segunda-feira, 9/junho/2025
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Geração elétrica sobe 2,8% em Mato Grosso

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Mato Grosso aumentou a geração de energia em 2,82% no mês de maio, em comparação com abril. O boletim mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta uma geração média diária de 975,88 megawatts/ hora em maio, ante 949,10 MWh em abril. Já sobre o mesmo intervalo do ano passado, a produção de energia no Estado está menor, considerando que em maio de 2013 foram assegurados 1,002 mil MWh. A variação negativa no período chega a 2,69%.

A oferta de energia pelas usinas hidrelétricas em Mato Grosso respondeu por 68,8% do total gerado em maio deste ano, mas foi 2,01% menor que a produção energética verificada em maio de 2013. Enquanto no mês passado foram garantidos 670,99 MWh, durante igual mês de 2013 chegou a 684,78 MWh.

A geração por fonte térmica, assegurada pela Usina Termelétrica Governador Mário Covas (UTE Cuiabá), respondeu por 31,2% da geração elétrica total no Estado, com uma média de 304,89 MWh em maio último. O volume gerado ficou 4,07% abaixo daquele verificado em maio do ano passado, quando atingiu a média de 317,83 MWh.

Para o superintendente do Sindicato da Construção, Geração e Distribuição de Energia de Mato Grosso (Sindenergia/ MT), Marcelus Mesquita, o recuo na geração de energia em 2014 foi influenciado pela redução no ritmo de produção industrial.

Dspacho térmico – Neste mês de junho, a UTE Cuiabá gerou uma média diária de 398,83 MWh, conforme despacho térmico do ONS. A Térmica de Cuiabá tem capacidade para gerar 480 MWh, lembra o professor de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dorival Gonçalves Júnior.

O acionamento ininterrupto das térmicas desde o ano passado foi necessário para compensar a redução na geração por fonte hidrelétrica, decorrente do baixo nível dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro Oeste. Com isso, projeta-se um cenário de elevação de 5% na conta de energia paga pelo consumidor em 2015. Mas, o acionamento das térmicas não é o único responsável por onerar a tarifa,
observa o professor da UFMT. “Desde o ano passado as concessionárias e distribuidoras tiveram que comprar energia no ambiente de contratação livre a um preço muito mais alto. Agora para repor o aumento dos custos repassa no valor da tarifa”.

No caso de Mato Grosso, a distribuidora de energia está sob nova gestão. Em abril, o Grupo Energisa assumiu o serviço, após ter comprado a Cemat do Grupo Rede Energia pelo valor simbólico de R$ 1, assumindo todo o passivo financeiro da empresa. Antes disso, a Cemat estava sob intervenção federal.

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