
A maior alta deste mês foi do grupo 'alimentação', com variação média de 2,18% e impacto de 0,50 pontos percentuais. As 'hortaliças e verduras' tiveram alta de 23,7%. Já os produtos do item 'farinhas e massas' ficaram 24,8% mais caros.
No item 'habitação' houve redução no nível de preços de 1,45%, com impacto negativo de 0,15 pontos percentuais, principalmente devido à queda de 7,6% no preço médio do gás de cozinha.
Segundo o economista Udilmar Carlos Zabot, que coordena a pesquisa, Sinop começou a sentir mais os reflexos da crise econômica nacional. "A inflação do município esta acompanhando a alta da inflação nacional. Alguns produtos do grupo alimentação que compõe o IPC tiveram pressão de alta, outros deram uma certa retração o que favoreceu o índice. O que temos observado, é que o município demorou um pouco para sentir o reflexos da crise. Nossa economia é menos pautada na industria como em outras regiões. Em Sinop os reflexos foram sentidos no início deste ano. Então demorou chegar entre os consumidores e os empresários. Sentindo esse efeito de crise, obviamente atinge contratações, aumenta inadimplência, diminui a confiança do empresário", analisou.


