A promotora Clarissa Cubes de Lima disse, ao Só Notícias, que insistirá que seja ouvido, ainda hoje, no júri popular do fazendeiro Vilmar Taffarel, em Vera (80 km de Sinop), a testemunha Janio Jorge dos Santos, 26 anos, que disse na delegacia, que Vilmar teria lhe procurado para que matasse o ex-vereador Augusto Alba. “Ela é peça-chave para elucidarmos este caso”, disse a promotora, ao Só Notícias, durante intervalo do júri. Ele era funcionário de um supermercado e irmão de um policial em Vera. “Janio estava em Marcelândia, está aqui hoje em Vera, e aceita depor”, acrescentou a promotora. Inicialmente, ele não está arrolado entre as testemunhas a serem ouvidas no júri.
O assistente de acusação, Roberto Jefferson, concorda com a promotora. “O depoimento de Janio é fundamental para elucidarmos muitos pontos”.
Agora há pouco, começou o depoimento do ex-vereador Gerson Sartori. Ele disse desconhecer qualquer ameaça que por ventura tivesse sido feita por Augusto Alba a Vilmar Taffarel. Também disse que ouviu falar na quinta-feira que Alba seria morto por causa das denúncias que vinha fazendo contra a ex-prefeita Isani, irmã de Vilmar. O atentado foi no sábado. Vilmar negou que conhecesse Tarcisio Tielsen, apontado como contratante de Isaias Galdino e Charles Silva para ser feita a execução. Gerson disse que, algumas vezes, viu Vilmar e Tarcisio bebendo em um bar.
O juiz Simplicio repreendeu a promotora e o advogado de defesa devido a troca de ofensas durante o depoimento da testemunha o ex-vereador Gerson Sartori. A promotora chamou o advogado Claudio Alves Pereira de “mentiroso”após ele ter se referido a trechos de um depoimento. Claudio rebateu e chamou a promotora de “despeitada”. Foi um dos momentos “quentes”do júri, que começou às 08:10hs e não tem hora para acabar.
Foram ouvidas duas testemunhas e ainda restam 4 para depor.
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