A dona de casa Marlene Aparecida Amorim Bueno, 29, deve deixar a enfermaria do Hospital Geral, em Cuiabá, assim que terminar de receber o tratamento a base de antibióticos, o que deve ocorrer, no mais tardar, neste final de semana. É o que acredita o diretor clínico do hospital, Nei Pereira.
Segundo o médico, Marlene se recuperou da infecção de origem pulmonar e não precisará fazer qualquer cirurgia para se recuperar da fratura na bacia. Ela, o filho recém nascido de sete meses e 16 dias, Maikon Bueno; o médico Euler Preza; e o enfermeiro Wagner Vieira, sobreviveram à queda de um monomotor que os trazia de Juína para Sinop. No acidente morreram a irmã gêmea de Maikon, Maria Eduarda, e o piloto, Ademar Maciel da Silva.
Marlene e os filhos vinham para Cuiabá em busca de uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI Neonatal). Os bebês nasceram prematuros, com baixo peso e icterícia, e no hospital de Juína não existe a estrutura.
Até a semana passada, quando estava internada na UTI do Hospital do Câncer, Marlene respirava com dificuldade, apresentava a evolução de uma infecção e não tinha o diagnóstico dos danos que a queda lhe havia causado.
Segundo o jornal A Gazeta, o marido de Marlene, o vigia Ailton Bueno, se dividia em visitas à mulher, e ao filho recém nascido que se recupera bem na UTI do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). “Acredito que no final de semana ela terá alta”, afirmou.
