O promotor de Justiça de Sorriso Marcos Brant Gambier Costa, já instaurou 6 inquéritos civis para apurar atos de improbidade administrativa que teriam sido cometidos por policiais militares do município. Diante disso, a Associação dos Policiais Militares do 8º Comando de Área enviou um ofício ao juiz da comarca e também ao próprio Ministério Público, questionando essas ações. Na última segunda-feira, o promotor recebeu uma nota de apoio da Associação Mato-grossense do Ministério Público. De acordo com a associação, nas investigações, algumas já em fase de conclusão, foram colhidas comprovação material envolvendo graves violações dos direitos fundamentais de alguns moradores. “As provas existentes indicam que alguns policiais militares se utilizam da prática de tortura e abuso de autoridade para reprimir e arrancar confissões de crimes, expondo os suspeitos a toda forma de agressão e humilhação”, diz a nota.
As investigações, presididas pelo promotor, segundo a associação, não constituem atos de perseguição pessoal a quem quer que seja. “A associação se solidariza e empresta incondicional apoio a atuação do Dr. Marcos Gambier Costa, uma vez que sua postura profissional no episódio demonstra coerência com a atuação institucional do MInistério Público revelando também sua rígida formação de respeito aos direitos humanos e seu constante empenho contra o arbítrio, o abuso, a improbidade e a intolerência”, concluiu a nota, assinada pela presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público Marcelo Ferra de Carvalho e pelo diretor de Defesa Institucional, Ezequiel Borges de Campos.
O presidente da Associação dos Policiais Militares do 8º Comando de Área, Sargento Moura, foi procurado por Só Notícias, mas preferiu não se manifestar.
