quarta-feira, 1/maio/2024
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Ex-presidente Fernando Henrique diz que PT ganha do PSDB em corrupção

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Apenas 24 horas depois de Lula ter dito, no primeiro discurso como candidato, que seu governo tem mais a mostrar que a administração do antecessor –“Fizemos em 42 meses mais do que eles em oito anos”— o tucano FHC decidiu cantar de galo.
Falando na convenção que homologou a candidatura de José Serra ao governo de São Paulo, o ex-presidente provocou: “Eles estão cacarejando sobre os ovos postos por outros. Não temo a comparação. Venham com qualquer tema. Chega de bazófia, de garganta. E esse presidente fala muito e, quando tem de fazer, deixa para os outros”.

A alcunha de falador foi uma das mais suaves que Fernando Henrique pespegou em Lula. Brindou o sucessor com adjetivos bem mais depreciativos: “corrupto” e “incompetente”, por exemplo (clica).

Lula tem dito que não pretende deslizar para a baixaria. Há poucos dias, chegou mesmo a dizer que responderá à ira dos adversários com carinho, amor e trabalho. A disposição do presidente será testada nesta segunda-feira. É preciso verificar como ele vai reagir quando for informado de que a conversa da campanha chegou ao galinheiro.

Para FHC, de fato, a gestão de Lula fez mais do que a sua em pelo menos dois pontos: “Eu quero a comparação (…) Teve coisas que eles fizeram mais do que nós: muita corrupção, os escândalos, aí ganharam. Também gastaram muito. É muita publicidade, é muita propaganda, é muita palavra para encobrir o nada. Aí, ganharam”.

FHC listou alguns dos “ovos” botados por seu governo e que agora estariam sendo “cacarejados” por Lula. Disse que foi na sua administração que o governo começou a conceder aos brasileiros mais pobres benefícios como o Bolsa Escola e o Vale-Gás. “Eles juntaram tudo isso e aumentaram”, emendou, referindo-se ao Bolsa Família, carro-chefe da campanha de Lula na área social.

Ao falar sobre a gestão econômica, FHC tachou o governo Lula de “incompetente”. Ele disse: “É uma vergonha que em um mundo nas condições de hoje, bem diferentes das do meu tempo, o Brasil não tenha aproveitado a onda para crescer mais. Falavam e ameaçavam. Mesma coisa: 2,6%. Eu, com quatro crises financeiras, e eles com um “boom” econômico no mundo todo. Incompetentes.”

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