O presidente de Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, não descartou as possibilidades de falhas técnicas ou humanas no acidente com o avião da TAM, na terça-feira. Ele não descartou as possibilidades de falhas técnicas ou humanasdisse que apenas uma investigação mais aprofundada poderá revelar o que aconteceu. “O avião entrou e saiu da pista com a mesma velocidade, sempre 110 nós (203,72 Km/h). Isso significa que ele não conseguiu reduzir a velocidade durante o pouso”. A informação é do Terra. “Eu digo que aquela pista não tem nada a ver com o acidente da TAM. Eu assisti ao vídeo e, por isso, estou dizendo”, garantiu, em entrevista coletiva.
O brigadeiro negou que tenha recebido qualquer pressão do governo ou das empresas aéreas para abrir a pista de Congonhas, mesmo sem as ranhuras necessárias para o escoamento da água da chuva
O brigadeiro Kersul Filho, chefe do Cenipa, disse que a investigação de acidentes aeronáuticos não existe para procurar culpados. “A minha hipótese é que o piloto teria iniciado uma arremetida quando chegou à conclusão de que não poderia parar a aeronave. A arremetida, tanto no ar quanto no solo, são procedimentos previstos, treinados e são considerados normais. Não são procedimentos de emergência”, afirmou o brigadeiro.
Kersul Filho disse que o piloto deve ser elogiado por arremeter
e acrescentou que a aeronave tocou a pista dentro dos limites previstos.
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