O delegado de Sinop, Richard Damasceno, aguarda a liberação da lista com os números de telefones contactados pelo piloto Cleverson de Souza, nos que antecederam seu desaparecimento para dar continuidade as investigações. A quebra de sigilo telefônico foi autorizada ontem. Após ter a lista em mãos, o delegado deve pedir quebra de sigilo dos números para localizar as pessoas com quem Cleverson manteve contato. Uma das hipóteses é o roubo da aeronave.
Ele estava no avião monomotor do empresário sinopense Jocemar Petroski, que decolou no último dia 14, em Tangará da Serra, e deveria pousar em Sinop. A polícia acredita que ele mudou a rota, já que comentou com algumas pessoas que faria um frete para Barra do Bugres e teria levado uma quantia de combustível de reserva na aeronave.
Ainda não há confirmação se apenas o piloto estava no monomotor prefixo NTR-PT. Ele pilotava há poucos meses, mas já trabalhava há dois anos com Petroski. O empresário informou que sempre era avisado quando Cleverson faria outra viagem e mudaria a rota, o que não ocorreu desta vez.
Durante as buscas pela aeronave, após o desaparecimento, a FAB não encontrou nenhum vestígio de queda na rota entre os dois municípios. Familiares continuam sem informações. A namorada de Cleverson manteve contato com ele um dia antes do desaparecimento e já foi ouvida pela polícia.
