A família do pedreiro Tiago Rodrigues dos Santos procurou, ontem à tarde, o Ministério Público para pedir providências e punições ao soldado Evanildo Lopes, principal acusado de espancá-lo e matá-lo, no sábado à noite, em uma sala na delegacia municipal. O soldado é acusado de “invadir” a sala onde era “registrada a ocorrência” e espancar o pedreiro, continua foragido. O laudo do Instituto Médico Legal, ainda não divulgado, apontará se Tiago foi torturado antes de morrer. Ele teve traumatismo craniano e chegou no Pronto Atendimento com paradas cardiorespiratórias. O boletim de ocorrência, feito pela PM, aponta que o soldado desferiu “um golpe” em Tiago Santos. Dione, o irmão de Tiago, diz que eles “apanharam muito dos soldados”. Os dois foram presos em um bairro quando a guanição da PM procurava homens que estavam em um Palio cinza que, suspostamente, teriam disparados tiros ao soldado e amigos, que estavam andando na rua.
O comando da PM informou que um advogado manteve contato e informou que o soldado Evanildo, que está na corporação há 5 anos, deve se apresentar. Mas não foi confirmado quando.
O comando geral da PM divulgou nota ontem informando que o aspirante Alexandre Dallacqua e o soldado Campos, que detiveram o pedreiro e seu irmão foram afastados e serão investigados em inquérito militar. Eles terão suas condutas investigadas em inquérito militar.
A delegacia municipal abriu inquérito para apurar o homicídio. Como estava de folga, o soldado poderá ser submetido a júri popular.
(Atualizada às 09:50hs)
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