domingo, 6/julho/2025
PUBLICIDADE

Greve na Justiça de Mato Grosso vai continuar

PUBLICIDADE

A greve dos servidores do Judiciário de Mato Grosso vai continuar, por tempo indeterminado. A decisão acaba de ser tomada, em Cuiabá, em assembleia geral, com participação dos funcionários das comarcas de diversas cidades. Eles recusaram a proposta de receberem cartas de créditos, do governo estadual, como pagamento das diferenças salariais quando houve a troca de moeda – URV pelo Real. A greve dura 84 dias e é uma das mais longas da história na justiça estadual.

De acordo com o representante do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado (Sinjusmat) em Sinop, Ricardo Barsand, não “há como aceitar as cartas de crédito, pois os servidores não conseguem vendê-las e só retornarão as atividades com a certidão de quanto todos têm a receber e com o cronograma de pagamento a partir de janeiro. Apenas o Tribunal de Justiça sairia ganhando em quitar a dívida com as cartas de crédito, pois iriamos continuar sem dinheiro”, disse Barsand, ao Só Notícias.

Ainda de acordo com Barsand, o valor das cartas de crédito para quitar o passivo da URV, cujo montante chega próximo de R$ 240 milhões, só seria repassado pelo governador Silval Barbosa ao Tribunal se o presidente do TJ, José Silvério Gomes, transferisse a administração da conta única do órgão para o Estado. Porém, Silvério recusou esta proposta.

Os servidores também recusaram a proposta de auxílio alimentação, pois não contemplava todos os servidores do judiciário. “Ou beneficia todos os servidores como também os oficiais de justiça e os incorporados ou não aceitamos a proposta”, comentou Ricardo.

Conforme Só Notícias já informou, a proposta de aumentar de 7 para 8h diárias a jornada de trabalho, como cobra o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), pelo fato dos servidores terem recebido aumento salarial de 33% ( divididos em duas parcelas iguais, sendo que a primeira está vigorando e a outra vale a partir de janeiro) foi reprovada. “Vamos recorrer desta exigência que não consideramos correta”, disse Ricardo Barsand, integrante do comitê de greve, e oficial de justiça em Sinop.

Nesta terça-feira, em Sinop, será feita reunião com todos os servidores da comarca para passar o balanço da assembleia e também o que deverão fazer a partir de agora. Segundo Ricardo, em Sinop a greve não pode ser considerada ilegal pois todos os cartórios estão abertos com uma escrivã de plantão e com dois oficiais de justiça atendendo as intimações.

(Atualizada às 19h53)

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Peão morre após ser pisoteado por boi em rodeio no Nortão

José Thaysson Medeiros da Silva, de 21 anos, faleceu...

Dois morrem após carretas colidirem e pegarem fogo em rodovia de Mato Grosso

Dois condutores, de idades não informadas, foram encontrados sem...

Apostas de Mato Grosso ganham mais R$ 52 mil na loteria

Uma aposta de Santo Afonso (257 km de Cuiabá)...
PUBLICIDADE