A greve que chega ao oitavo dia, nesta quinta-feira, já começa a causar problemas na coleta do lixo. Desde o início da mobilização, dos sete caminhões que fazem o trabalho, quatro pararam e três estavam recolhendo, aleatoriamente, no centro e nos bairros. O número atende a exigência da lei para que serem mantidos 30% do serviços essenciais para a comunidade. A diretora do sindicato, Marli Petry, informou ao Só Notícias, que ontem, mais um caminhão começou a fazer a coleta. “Um funcionário que estava mobilizado na greve, resolveu por vontade própria a voltar ao trabalho”, explicou. O cenário em frente a algumas residências é de cestas de depósito do lixo cheias, em outros casos, sacos plásticos rasgados e lixos no chão.
Nesta quinta-feira, mesmo sendo ponto facultativo na pefeitura, garis e quatro caminhões trabalham na coleta. Para deixar o serviço em dia, estima-se que demore em torno de uma semana, caso a greve termine ainda hoje.
Conforme Só Notícias já informou, haverá assembleia geral às 16h, na sede do sindicato. Inicialmente, o sindicato espera resposta para a nova proposta que apresentou na terça-feira. O novo pedido será analisado hoje pelo prefeito Juarez Costa. Ele não estava ontem em Sinop pois participou da posse do governador Silval Barbosa, na capital.
O argumento do sindicato para a contraproposta, feita 3ª feira, é que contemplaria com aumento real professores, médicos e demais servidores que ocupam cargos nas duas pastas não “contemplados” na proposta da prefeitura.
