segunda-feira, 7/julho/2025
PUBLICIDADE

Professores de 4 municípios de MT aprovam paralisação

PUBLICIDADE

Os professores de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta já votaram pela paralisação a partir da próxima semana por discordarem do reajuste de 10%, que foi concedido pelo governo do Estado e aprovado pela Assembleia Legislativa. A categoria argumenta que a proposta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) não foi cumprida integralmente, ficando de fora outro aumento, previsto para dezembro, de 3%. Outro ponto que não está incluso é a concretização do piso salarial de R$ 1.312 para profissionais de nível médio, em abril do próximo ano. Caso seja aprovada pela maioria, a paralisação vai atingir mais de 40 mil alunos, que compõem rede estadual de ensino em Mato Grosso.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares, explica que quando as negociações começaram, o governo apresentou a proposta de 10% de aumento, que foi recusada. Em seguida, ofereceu os demais benefícios, que foram aceitos. O problema é que a assembleia votou a alternativa rejeitada.

Na segunda-feira (30), haverá uma assembleia geral da categoria, envolvendo todas as subsedes, na qual acontecerá a votação final sobre o assunto. Com a aprovação, as atividades param na quinta-feira (3).

Na pauta de reivindicação, o principal ponto é o reajuste, mas ainda há a posse imediata dos professores que passaram no último concurso público. Dados do Sintep mostram que 50% dos aprovados foram chamados e outros 1,5 mil aguardam pela nomeação.

Cuiabá – A presidente do Sintep, subsede Cuiabá, Helena Maria Bortolo, afirma que os profissionais da Capital não querem mais nenhuma das 2 propostas e exigem de imediato a implantação do piso salarial de R$ 1.321. A decisão foi tomada na assembleia que aconteceu ontem. Ela conta que os professores estão insatisfeitos com a infraestrutura das escolas e com a falta de qualidade nas reformas. O reajuste inferior ao almejado foi a "estopim" para a greve.

Outro lado – A secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, disse que a situação foi um mal entendido. Ela explica que o texto foi encaminhado para assembleia antes da segunda proposta, que ainda está valendo.

A Seduc não fez a alteração porque tinha pressa na aprovação para poder conceder o aumento já na folha de pagamento de maio. Os demais tópicos serão cumpridos pelo governo, tanto que um documento foi encaminhado para as entidades e também escolas, justificando a situação. Rosa Neide explica que os professores podem conseguir o piso antes mesmo do próximo ano. Em setembro, acontece a reavaliação da receita e caso haja acréscimo, ele é repassado para os profissionais.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prouni divulga resultado da 1ª chamada do segundo semestre

O resultado da primeira chamada da edição do segundo...

Sorriso abre inscrições para o ‘casamento Abençoado’

Foram abertas as inscrições do Casamento Abençoado para os...

Amostra coletada em MT auxilia em descoberta de nova espécie da flora na Amazônia

Através do mapeamento da vegetação de Mato Grosso, foi...
PUBLICIDADE