Os policiais rodoviários federais e professores, técnicos e alunos da Universidade Federal de Mato Grosso realizam, nesta manhã, uma mobilização no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, com objetivo de reforçar a pressão ao governo federal em relação as reivindicações das categorias. O movimento vai até às 13h. Inicialmente foi informado que haveria bloquei parcial da rodovia na localidade. No entanto, os manifestante preferiram por realizar panfletagem e estar no local com várias placas de faixas mostrando o descontentamento para a população.
Os policiais rodoviários ainda não iniciaram greve, no entanto, a paralisação das atividades não está descartada. A categoria reivindica o reconhecimento do nível superior e reestruturação de cargos; manutenção da aposentadoria especial (arquivamento do PLP 554/10); reestruturação do órgão; aumento do efetivo (em 1990 eram 10 mil PRFs em todo o país, hoje, o órgão aponta 9,1 mil); concurso para a área administrativa; adicional noturno, de insalubridade e de fronteira; aumento dos auxílios alimentação, saúde, creche e transporte. Uma assembleia geral está programada para o dia 16 de agosto (quinta-feira). Se caso o governo federal não sinalizar positivamente, eles podem parar as atividades a partir do dia 20 deste mês.
Já os docentes da UFMT suspenderam as atividades há 86 dias, cobrando reajustes salariais e restruturação de carreira. Para a categoria, duas propostas já foram apresentadas pelo Governo Federal, no entanto, nenhuma foi aceita. A última ofereceu reajustes de 25 a 40% para todos os professores, além de antecipação da data para entrar em vigor do aumento. Porém, os profissionais consideraram que a proposta não apresentava avanços significativos em relação à primeira.
Caso aceita, a referida proposta de reestruturação de carreira causaria impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento Federal. O montante é R$ 300 milhões a mais que a oferta anterior, de R$ 3,9 bilhões. A proposta era de inserir o aumento de forma escalonada, em três anos, começando a vigorar a partir de março de 2013.
Além dos professores, os técnicos administrativos também estão com os braços cruzados. Com isto, são aproximadamente 20 mil alunos sem aulas.
(Atualizada às 9h30)