quinta-feira, 16/maio/2024
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Governo do Estado exonera dois acusados de fraudes

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Dois conselheiros da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) foram exonerados dos cargos depois de serem citados pela Polícia Civil na operação “Alexandria”, que investigou esquema de desvio de verbas da pasta. A ação foi deflagrada em setembro deste ano, quando Alceu Marcial Cazarin teve o nome divulgado entre as 20 pessoas presas por força de mandado de prisão. O outro envolvido citado é Pedro Luiz Damas da Cunha, que chegou a prestar depoimento, mas não foi detido.

A exoneração foi publicada esta semana no Diário Oficial do Estado (Iomat). Secretário estadual de Cultura, Fabiano Prates foi procurado por meio da assessoria de imprensa, mas não retornou para comentar o assunto.

As investigações tiveram início em abril a pedido da então secretária Janete Riva. Na ocasião, a Delegacia Especializada em Crimes (Defaz) foi informada sobre indícios graves de envolvimento de pessoas que trabalhavam na pasta e atuavam com o propósito de desviar recursos públicos destinados a custear projetos culturais.

Ao final do trabalho policial, 31 pessoas foram indiciadas por crimes de bando ou quadrilha, peculato desvio, ameaça, crimes contra a fé pública e lavagem de dinheiro. Conforme a Polícia, os conselheiros agiam de maneira independente e desviaram cerca de R$ 1 milhão das secretarias do Estadual e do município de Cuiabá. Eles usavam “laranjas” para dar entrada em projetos falsos e conseguirem verba do governo. Os conselheiros haviam sido eleitos como representantes pela classe cultural.

O relatório final apresentado pela Defaz aponta que Alceu e a esposa, Elaine Cristina Cazarin, eram parceiros no esquema.

A quadrilha, por meio de seus líderes, cooptava pessoas, a maioria sem nenhum grau de instrução, para assinar projetos culturais “frios”.

Os “laranjas” recebiam recursos públicos e repassavam o valor, quase na totalidade, aos chefes do bando, que usavam familiares para “lavar” o dinheiro.

A Polícia analisou 541 projetos culturais, propostos entre os anos de 2012, 2013 e 2014. Do montante, 337 projetos foram apresentados à SEC. Destes, foram identificadas irregularidades em 49 projetos. Na Secretaria de Cultura do município foram analisados 204 projetos e oito apresentaram indícios de fraudes.

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