A Secretaria de Estado de Saúde (SES) está investigando a causa da morte de uma menina de 2 anos, ontem, no município. Ela ficou internada por mais de uma semana em um leito de um hospital particular e há a suspeita de que tenha contraído leishmaniose.
A assessoria de imprensa da secretaria estadual informou, ao Só Notícias, que a equipe do Escritório Regional de Saúde já está providenciando a documentação e os exames necessários para comprovar se a criança foi mesmo infectada pela doença. Ainda não há um prazo para que estes laudos fiquem prontos.
Ainda segundo a assessoria, o exame para comprovar a doença é necessário para aplicação de medidas com o intuito de evitar novos casos. Só Notícias tentou contato com o secretário municipal de Saúde, Manoelito Rodrigues, que atendeu a ligação, mas disse que estava em reunião e pediu para retornar depois. No entanto, posteriormente, não atendeu mais as ligações.
O corpo da garotinha foi velado, ontem à noite, no memorial da Luz e Vida, e o sepultamento ocorreu, esta manhã.
A leishmaniose é uma infecciosa e há dois tipos. A leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente.
Ela é transmitida pela picada de insetos. Seus nomes variam de acordo com a localidade. Os mais comuns são mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
A leishmaniose visceral causa febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
