O São Paulo já tem novo treinador após a saída de Juan Carlos Osorio, que pediu demissão na terça-feira para dirigir a seleção do México. Nesta quarta, em seu site oficial, a Ponte Preta informou que Doriva, que estava comandando a Macaca no Campeonato Brasileiro, pediu demissão para assumir o Tricolor.
Considerado um dos expoentes da nova geração de treinadores, Doriva, de 43 anos, tem no currículo dois campeonatos estaduais, nos últimos dois anos. Em 2014, foi campeão paulista pelo modesto Ituano, do interior de São Paulo. Já este ano, faturou o Campeonato Carioca pelo Vasco. Seguiu com moral no Cruzmaltino, mas foi demitido pelo péssimo início no Campeonato Brasileiro, em que o clube carioca permaneceu muito tempo na lanterna.
No Ituano, Doriva trabalhou com José Eduardo Chimello, gerente-executido do São Paulo que comandou as tratativas com o treinador. Chimello é homem de confiança de Aidar e tocou todo o processo até mesmo porque a toda a diretoria do clube foi desfeita na terça como estratégia após Aidar ser agredido pelo ex-vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro.
Como jogador, Doriva tem grande identificação com o São Paulo. Foi formado no clube e tornou-se profissionais aos 19 anos, em 1991. Em 1993, já foi titular na conquista do Mundial no Japão, contra o Milan. Faturou também a Supercopa da Libertadores e a Recopa no mesmo ano, e a Conmebol de 1994. Ao todo, disputou 90 partidas e marcou um gol. Também disputou a Copa do Mundo de 1998, quando o Brasil foi vice-campeão sob o comando de Zagallo.
Esta é a segunda vez que o técnico pede demissão para assumir um clube maior. Antes de treinar o Vasco, estava no Botafogo-SP. Agora, deixa a Ponte para assumir o São Paulo, que está na semifinal da Copa do Brasil, em que enfrenta o Santos. Já no Campeonato Brasileiro o Tricolor ocupa a quinta colocação, com os mesmos 46 pontos do Santos, que abre o G4. Pela Ponte, ele vinha de quatro vitórias e um empate. Tirou o time da ameaça do rebaixamento para briga rpelo G4, atualmente em nono, com 41 pontos.