Centenas de mato-grossenses protestaram, neste domingo, contra o governo Dilma, o PT, a corrupção na Petrobras e demais instituições governamentais. Em Cuiabá, a Polícia Militar estima 14 mil pessoas na passeata, contudo, a organização fala em 25 mil. A maioria está vestindo verde e amarelo e se aglomeraram inicialmente na avenida Getúlio Vargas e Praça Alencastro, contra a corrupção e também pressionar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A mobilização começou pelas rede sociais, informa a Gazeta Digital.
Em Sinop, houve passeata pela avenida Júlio Campos, esta tarde, ontra a corrupção de forma geral e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Muitos usavam “verde e amarelo”. Cerca de 25 entidades, ligadas a diversos setores de atuação, organizaram o movimento de forma pacífica. A concentração foi na Praça da Bíblia, seguiu até a Praça Plínio Calegaro retornou ao ponto de partida.
Nos cartazes, havia dizeres como o “setor produtivo exige mais respeito e o Brasil não aguenta mais”, “Sérgio Moro estamos com você”, em referência o juiz federal que julga processos referente a operação Lava Jato, que desarticulou esquema de corrupção no governo; “Corrupção é crime”, “Corrupção mata”, “Fora corruptos” e “Fora quadrilha do PT”.
Em Sorriso a concentração começou na praça da Juventude e houve caminhada até na praça das Fontes, com participação de aproximadamente 300 pessoas. Na faixas, havia dizeres como "Dilma e PT, lixo, câncer, vergonha do Brasil", "Fora Dilma, fora PT, impeachment", "Fora as PTralhas", "PT, Partido dos Trambiqueiros"". No último protesto, centenas de sorrisenses cobraram fim da corrupção e melhores serviços públicos na esfera federal.
Em Lucas do Rio Verde, os caminhoneiros fizeram desde cedo pontos conscientização na BR-163, uma forma de protesto também contra corrupção e pelas promessas não cumpridas com a categoria, no início deste ano, pelo governo federal.
O governador Pedro Taques classificou as manifestações, contra o governo Dilma, como legítimas. "Garantir o exercício do direito constitucional do cidadão de manifestar o seu pensamento é dever do Estado. Portanto, toda manifestação pacífica é legítima. Não podemos deslegitimar a manifestação da vontade popular, muito menos impor limites pela violência. Cabe ao Estado assegurar a liberdade de expressão e dar segurança à população. E mais uma vez: os governantes precisam ouvir o que o cidadão tem a dizer. Deste ouvido atento, temos muito a aprender e corrigir".
(Atualizada às 20:45hs)
(Atualizada às 18h – fotos:Só Notícias/Luiz Ornaghi/Bruno Bortolozzo e Weligton Sabino/Gazeta Digital)
Sequência de fotos – protestos em Sinop – Sorriso, Cuiabá e Lucas
