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Sinop: juíza acata denúncia e acusado de matar técnico em refrigeração vai à júri popular

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A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, acatou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e decidiu que o acusado de matar, a facadas, o técnico em refrigeração Diego Amauri Araújo da Silva, 28 anos, em fevereiro deste ano, vai à júri popular. A data, no entanto, ainda não foi definida. Ele será julgado por homicídio qualificado, por motivo torpe e com emprego de meio cruel.

A magistrada entendeu que há fortes indícios de que o réu teria praticado o crime em razão da vítima ter se recusado em colocar uma música para os supostos agressores ouvirem. “Consigno, ainda, os indícios quanto à qualificadora do meio cruel, em virtude das inúmeras lesões, em especial as no pescoço e no tórax, pelo que, a priori, extrai-se que supostamente a vítima foi submetida a intenso e desnecessário sofrimento físico”, destacou.

Testemunhas relataram que Diego estava na praça Plínio Callegaro, quando teria tido uma discussão com três rapazes. Segundo os relatos, o desentendimento teria sido causado após Diego, que estava ouvindo música em seu carro, se negar a colocar uma música pedida por um dos agressores. Os suspeitos teriam ido embora e retornado, “acompanhados de outros indivíduos, cerca de dez pessoas, aparentemente, menores de idade”. Eles teriam ido em direção à vítima, que correu, mas foi alcançada na rua das Pitangueiras, próximo à praça.

Um dos amigos de Diego relatou que quando chegou no local, encontrou o amigo caído e “dois suspeitos estavam desferindo facadas nele”. Em outro testemunho, “Diego estava caído no chão com a barriga para cima e as mãos levantadas. (…) Um dos suspeitos estava com uma faca em mãos desferindo várias facadas, na vítima na região do peito e barriga. O outro estava com outra faca em mãos e desferindo várias facadas na região do pescoço e nuca da vítima, e o terceiro indivíduo também (estava) desferindo facadas, na região do pescoço e nuca. Todos (…) ao mesmo tempo”.

Os dois adolescentes acusados de envolvimento no crime foram ouvidos, conforme consta no processo. O principal suspeito, no entanto, “se reservou em seu direito constitucional de permanecer calado”.

Conforme Só Notícias já informou, no boletim de ocorrência da Polícia Militar consta que a vítima recebeu várias facadas e, quando bombeiros chegaram, foi constatada a morte. No local, testemunhas disseram aos policiais que “o início da confusão decorreu da ingestão de bebidas alcóolicas e sonorização em excesso”, quando houve possivelmente “desavenças verbais”, entre vítima e agressores.

Policiais do núcleo de homicídios prenderam o principal suspeito de cometer o crime, um mês depois, em uma quitinete no Jardim Primaveras. Durante a ação dos policiais o acusado, de 21 anos, teria se trancado no imóvel, para onde havia se mudado recentemente, mas com a ajuda um chaveiro, a porta foi arrombada e ele acabou sendo preso. Segundo a polícia, o suspeito é investigado por outros crimes e será encaminhado ainda hoje para o presídio.

O delegado Carlos Eduardo Muniz ressaltou que a prisão do acusado só foi possível depois de ouvir testemunhas apontando ele como principal suspeito. Ele teria chegado a exibir a faca com sinais de sangue a outros jovens, nas proximidades do local do assassinado.

Dois menores foram apreendidos e liberados após prestaram esclarecimentos.

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