PUBLICIDADE

Vigilância Sanitária interdita hospital no Nortão; prefeitura tenta reverter medida

PUBLICIDADE

A Vigilância Sanitária, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde, interditou, ontem, o Hospital Municipal de Carlinda (264 quilômetros de Sinop). No local, pacientes encontraram um cartaz, assinado pela direção da unidade,  informando que “no sentido de readequar o fluxo de atendimento estaremos atendendo somente emergência na unidade São Camilo”. Segundo a pasta, ainda não foi disponibilizado o relatório com os motivos que levaram à interdição. De acordo com a assessoria da prefeitura, os fiscais teriam apontado “falta de médicos para sobreaviso e estrutura física, hidráulica e elétrica em desconformidade com a legislação”.

Segundo a assessoria do Executivo municipal, a procuradoria jurídica já entrou com um mandado de segurança na justiça pedindo prazo para que as supostas irregularidades sejam sanadas. “Interditar totalmente o único hospital do município, com cinco pacientes internados, por si só já demonstra ato malfeitor, imoral, ilegal e abusivo. As inconformidades encontradas no hospital não oferecem riscos aos pacientes e aos profissionais que trabalham no local. O Hospital Municipal não teve casos de infecção hospitalar nos últimos dois anos”.

A prefeitura reclamou que a interdição ocorreu sem qualquer aviso prévio e apontou teor político no ato. “A ação tomada pela Vigilância Sanitária é um claro exemplo de ‘dois pesos e duas medidas’, uma vez que não agiu conforme age com os hospitais da capital, onde, primeiro eles se dirigem ao estabelecimento, apontam as inconformidades e estipulam os prazos para corrigirem as falhas. Depois, emite o alvará, expedido sob um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e o Ministério Público participa como testemunha do processo. Fato que não ocorreu com o município de Carlinda. A interdição do hospital é encarada com teor político, onde as malfadadas articulações são adotadas a fim de denegrir a imagem da administração. (…) Quem sofre é população”.

Segundo o Executivo, Carlinda investiu ano passado, 22% em Saúde, acima do exigido por lei. “O hospital de Carlinda é mantido com recursos próprios, não recebendo nenhuma ajuda de custo por parte do estado ou outros órgãos". Com objetivo de manter o “serviço essencial de atendimentos a urgências e emergências para coletividade do município de Carlinda” a prefeitura pediu prazo de 180 dias até a reorganização de outro local de atendimento.

Conforme informou a assessoria da secretaria, os técnicos da Vigilância Sanitária continuam no município apurando a situação da unidade.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Universidade Federal de Mato Grosso discute criação de novo campus

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) recebeu hoje uma...

Idosa dada como morta consegue reativar benefício previdenciário em Mato Grosso

Uma aposentada conseguiu reaver seu benefício previdenciário, que havia...

IFMT abre vagas para contratação de professores em Sinop, Lucas e outras cidades

O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) abriu processo...

Mutirão da Defensoria em Sinop e mais cidades oferece filiação socioafetiva

A filiação socioafetiva pode ser realizada gratuitamente por pais,...
PUBLICIDADE