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Energia elétrica faz inflação voltar a subir em Sinop

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Após queda em abril, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ferramenta que mede a inflação, voltou a subir no município. Em abril, a inflação, que no mês anterior havia chegado ao seu “pico” no ano com 1,20%, fechou em queda, com 072%. Entretanto, no último mês, o índice registrou aumento e chegou a 0,78%. As informações são do Centro de Informações Socioeconômicas (Cise) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

De acordo com os economistas, a alta de 2,77% na energia elétrica foi uma das principais responsáveis pela inflação apresentada no último mês. “A energia constitui-se num dos principais itens na despesa das famílias, com participação de 4,07% na estrutura de pesos do IPC. Com a alta de maio e dos meses anteriores, o consumidor passou a pagar, neste ano, 41,94% a mais, em média, pelo uso da energia, enquanto nos últimos doze meses as contas estão 58,47% mais caras”. Apesar disso, o maior aumento foi no grupo “vestuário”, com cerca de 4,89%, principalmente “por conta da elevação dos preços dos subgrupos calçados e acessórios, que tiveram alta de 19%, e jóias e bijuterias, com 20,43%.

O grupo “alimentação e bebidas” também apresentou alta, de cerca de 0,81%, no qual os maiores reajustes foram nos itens cebola (60,18%), couve (53,10%) e pão de forma (41,24%). As maiores quedas foram carne de porco (36,47%), uva (29,97%) e o feijão carioca (13,59%). O grupo “habitação” teve uma alta de 1,54% em comparação com mês de abril,  sendo que o subgrupo “reparos” teve um aumento de 2,43%. Ainda segundo o Cise, no grupo “saúde e cuidados pessoais” o aumento de 1,04% ficou todo por conta do subgrupo dos produtos farmacêuticos que apresentaram alta de 17,22%.

O único item que apresentou queda nos preços em relação a abril foi “artigos para residência”, que apresentou variação negativa de 1,50%. Conforme os especialista, a queda “se deve, especialmente, a redução nos preços de alguns produtos eletroeletrônicos e de informática”.

No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou alta de 0,74%, ficando abaixo do índice sinopense. Apesar do resultado, no município o “aumento surpreendeu por não estar dentro do intervalo esperado pelo mercado, de 0,52% a 0,64%. Entretanto, essa relativa pressão de alta deve permanecer nos próximos meses”. Neste ano, o IPC de Sinop acumula alta de 4,31% e nos últimos 12 meses alcança 7,20%.

O levantamento que mede a inflação em Sinop é encomendado, mensalmente, pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). 

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