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Segurança alimentar e nutricional é tema de conferência estadual em Cuiabá

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A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), juntamente com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-MT), irão realizar nos dias 20 e 21 de agosto a IV Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Cesan-MT). Com o lema “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar em Mato Grosso”, o evento desenvolverá trabalhos com objetivo principal de ampliar e fortalecer os compromissos políticos para a promoção da soberania alimentar e garantir à população mato-grossense o direito humano à alimentação adequada e saudável.

A cada quatro anos, são realizadas conferências municipais, estaduais e a nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, assegurando a participação social e a gestão intersetorial na construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Em Mato Grosso, a ocasião servirá ainda como suporte para a formulação do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional.

“É importante ressaltar que a agricultura Familiar é uma estratégia de inclusão produtiva do Governo de Mato Grosso, além de ser vital para a Segurança Alimentar e Nutricional, uma vez que produz grande parte dos alimentos consumida no Brasil e no mundo”, explica o secretário estadual Suelme Fernandes.

Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) “Estado da Alimentação e da Agricultura” publicado em 2014, os agricultores familiares detêm 80% da produção de alimentos e 75% dos recursos agrícolas do mundo.

De acordo com a Presidente do Consea, Aída Couto Dinucci Bezerra, estima-se um público de 200 pessoas na IV Cesan, entre representantes da sociedade civil e governamentais. “É importante que os municípios realizem as Conferências Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional, antecedendo à Estadual. O Consea tem orientado e acompanhado a realização dessas Conferências”.

O membro do Conselho, George Luiz de Lima, conta que o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome em 2014, conforme dados da FAO. “A participação popular por meio dos Conselhos e Conferências, instâncias propositoras de políticas públicas, contribuiu de forma expressiva para atingir este feito histórico”.

Apesar deste resultado, 3,2% dos domicílios particulares, o que corresponde a 7,2 milhões de pessoas vivendo em 2,1 milhões de moradias, ainda vivem em situação de insegurança alimentar grave no Brasil (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD realizada em 2013 pelo IBGE), número que demonstra a necessidade continuar com a construção de novas políticas.

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