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Atingidos pela usina de Sinop fazem manifesto cobrando respostas das compensações

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Assentados e pescadores da Gleba Mercedes 5 protestaram novamente, esta manhã, em frente ao prédio da concessionária responsável pelas obras da Usina Hidrelétrica Sinop (UHE). Mais uma vez, os atingidos cobram respostas da empresa responsável pelo empreendimento, a Companhia Energética Sinop (CES). “Não cumpriram as promessas. As obras continuam e, até agora, não tem nenhuma perspectiva de acerto”, disse, ao Só Notícias, o presidente da comissão dos atingidos da Mercedes, Jairo Narciso da Silva.

Neste momento, os assentados estão reunidos com os diretores da empresa discutindo o assunto. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da companhia.

De acordo com Jairo, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fez uma vistoria para regularizar o assentamento, que deveria ter sido passada para a CES até o final de maio. “A gente quer saber qual foi o resultado disso. Continua daquela forma: a CES culpa o Incra pelos atrasos, e o Incra joga a culpa na concessionária”.

São cinco pontos cobrados pelos atingidos: agilidade na regularização fundiária, que já está em andamento; remanejamento da população atingida, com identificação dos que deverão deixar a área e dos que irão permanecer; reassentamento para os que tiverem mais de 60% das propriedades inundadas pelo reservatório da usina; indenizações das terras alagadas e projeto de malha viária das estradas afetadas pelo empreendimento.

Os assentados reivindicam também as compensações pelo impacto do empreendimento na comunidade. “A gente tem o direito garantido de ter uma renda no assentamento, por meio de agroindústrias, empreendimentos para agricultura familiar. Cobramos que a empresa viabilize capacitações para os assentados, em parceria com o Sebrae e o Senar. Porém, antes de tudo, precisamos da regularização fundiária e emissão dos títulos”.

A previsão para o início da operação da usina é 1 de janeiro de 2018. As obras estão em andamento e o projeto demanda pelo menos R$ 1,777 bilhão em investimentos, com preço médio da energia a ser gerada de R$ 109,40 por megawatt-hora (Mwh).

A UHE Sinop tem capacidade instalada para gerar aproximadamente 400 megawatt, que correspondem a aproximadamente um milhão de geladeiras funcionando ou a quatro milhões de lâmpadas de 100 watts acesas simultaneamente.  

Outro lado
A empresa ainda não se posicionou sobre os manifestos

(fotos: Só Notícias/Lucas Presotto)

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