
No total, três textos motivaram a discussão. O primeiro previa o fortalecimento do “Conselho Municipal do Negro, garantindo a equidade de gênero, etnia e raça na representatividade do movimento social negro”. O segundo, estabelecia a realização “junto ao censo escolar e Conselho Municipal étnico-racial, pesquisa sobre a reprovação, evasão e abandono escolar, fazendo um recorte de gênero, cor, raça, renda e nível de escolaridade dos pais para orientar as políticas públicas de ação afirmativa para o segmento negro”. Por fim, o terceiro texto visava garantir a participação dos profissionais da educação das redes públicas e privadas “em fóruns, seminários e grupos de estudos, relativos à temática da diversidade educacional e outras temáticas, como orientação sexual e gêneros, promovidos na instituição de origem, bem como por outras instituições”.
Apesar dos textos trazerem diretrizes pouco específicas, Hedvaldo alertou que “estas palavras escondidas são as que dão margem à implantação da ideologia de gênero. O que queremos não é o combate ao homossexualismo, mas é defender a família tradicional”, explicou, apontando ainda que os textos teriam sido modificados “conforme informou a própria secretaria, em ofício enviado para a câmara”.
Os municípios têm até o dia 25 de junho para aprovarem os PMEs, sob pena de não receberem recursos do governo federal.
A nova redação do PME de Sinop ainda não foi divulgada.


