Os estudos de viabilidade da ferrovia que vai ligar Sinop a Miritituba (PA) em quase 950 quilômetros, devem ser conhecidos até 8 de agosto. Inicialmente, previsto para este mês, o prazo final foi prorrogado pelo governo federal, já que que foi exigido mais tempo para as ações, já que a autorização de desenvolvimento envolve ao menos 14 empresas. A intenção é dar início ainda este ano ao processo de licenciamento.
Entidades do agronegócio, com a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), têm defendido a construção de ferrovia para escoar parte da produção de soja, milho, algodão, carne e madeira do Médio Norte. O ex-presidente Glauber Silveira, já chegou a declarar que os estudos apontam investimentos de R$ 6 bilhões e com o potencial de escoar 30 milhões de toneladas até 2020.
A Universidade Federal de Santa Catarina ainda deve apresentar traçado de extensão da ferrovia de Sinop a Cuiabá. A data ainda não foi definida, no entanto, o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo (ex-secretário estadual de Logística), adiantou que será defendida a linha na margem esquerda da rodovia, sentido ao Pará, devido ao potencial mineral.
Conforme Só Notícias já informou, o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá está orçado em R$ 1,360 bilhões em 220 km. Em 2013, foi inaugurado o Terminal Ferroviário de Rondonópolis e cerca 360 km de trilhos, passando também pelos terminais de Alto Araguaia, Alto Taquari e Itiquira.