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Diretor aponta dívida milionária do governo com o Hospital Regional de Sorriso

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O diretor geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), que administra o Hospital Regional de Sorriso, Naírio Augusto dos Santos, utilizou a tribuna da Câmara dos Vereadores para falar sobre a atual situação da unidade. Ele ressaltou que o hospital está em crise financeira e o instituto teria um montante de R$ 4,6 milhões para receber do governo do Estado.

“Apresentamos um balanço, que também foi entregue na semana passada na Assembleia Legislativa, sobre a situação do hospital. Em abril de 2012 foram recebidos R$ 3,8 milhões para cirurgias, exames e atendimentos. Este ano, temos 30% a mais de atendimento e recebemos o mesmo valor daquele ano, na verdade temos algumas deduções (descontos) que tem inviabilizado financeiramente a situação do hospital. Esta situação já foi apresentada às autoridades públicas há mais de 60 dias para que providências possam ser tomadas no sentido de manter à população os mesmos serviços, sejam cirurgias, atendimento na urgência e emergência, exames que são feitos de tomografia, mamografia e ultrassonografia. Porém, está muito difícil”.

O diretor lembrou que a obrigação contratual era atender 579 cirurgias, mas realiza 750. “Deveríamos fazer 200 exames de tomografia e fazemos aproximadamente 700, deveríamos fazer 250 de ultrassonografia e fazemos mais de 800. São todos exames necessários à população e que o hospital tem aplicado todas as verbas que recebe nesta atividade, contudo o governo tem feito descontos deste valor que é repassado de forma indevida e isso já registramos através de ofícios e até agora estamos aguardando retorno e o posicionamento do governo”.

Devido à dívida do governo e a falta de repasse do mês passado, o diretor confirmou o atraso nos salários dos profissionais. “Neste mês que passou, não pagamos os médicos do pronto atendimento da urgência e emergência e nem da UTI. Também os profissionais da radiologia e do laboratório. Esse pessoal é muito alinhado e parceiro do hospital e da população, porque continuam atendendo a população e obviamente quando nós recebermos, eles serão contemplados para que esse sentimento possa continuar”.

“Se o governo quiser que façamos a entrega do hospital para ele ou para o consórcio não há restrição nenhuma. Se isso for a decisão do governo, estamos aptos a fazer isso de imediato e sem transtorno, porque nós não queremos causar nenhuma descontinuidade à prestação de serviços à população. Obviamente que passaremos o quadro de pessoal existente, os estoques, os fornecedores a serem pagos para fazer o repasse, seja para quem for”.

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