Os escrivães na delegacia do município se reuniram, ontem à tarde, com o presidente da câmara, Mauro Garcia (PMDB), e os vereadores Betão, Carlão Coca-Cola, Professor Hedvaldo, Professor Wollgran, Cláudio Santos, Jonas de Limae Neiva da Alvorada. Eles explanaram a situação do movimento grevista da categoria, que começou em todo Estado no dia 6 deste mês e foi encerrado nesta semana, sem que o governo atendesse a pauta de reivindicação.
Na delegacia local trabalham 12 escrivães, que cobram o cumprimento do acordo, firmado no ano passado, para ser feita reestruturação de carreira. Um escrivão em início de carreira ganha cerca de R$ 4 mil e no final R$ 11.180. Conforme a lei 540, de 2014, os profissionais têm o direito a um reajuste salarial de 5% em janeiro, inflação concedida em maio e 10% em outubro, além de aumento de efetivo e melhores condições de trabalho.
Os vereadores se colocaram à disposição dos escrivães para buscar junto aos deputados e ao governo uma forma de atender a solicitação.
Garcia pediu para que uma Moção de Apelo fosse redigida e assinada por todos os vereadores e seja encaminhada ao governador Pedro Taques e a Assembleia Legislativa, reforçando que o momento da segurança em Sinop é delicado e que é necessário o trabalho dos escrivães e policias Civil.
