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Nova Mutum: comércio manifesta solidariedade aos protesto de caminhoneiros para baixar combustível

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A Associação Comercial e Empresarial (Acenm) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Nova Mutum (CDL) manifestaram, hoje, solidariedade aos caminhoneiros que interditam a BR-163 no trevo de acesso a São José do Rio Claro, no município. Segundo as entidades, a maioria dos associados se mostrou solidária à causa dos manifestantes que reivindicam, principalmente, diminuição no preço do diesel e aumento no preço mínimo dos fretes, considerado baixo pela categoria.

As duas entidades comerciais ainda convidaram os associados e comerciantes que quiserem manifestar apoio ao movimento a se encontrarem no local do bloqueio, nesta quinta-feira, das 16 às 19h, levando água, gelo e alimentos não perecíveis, apontando que muitos caminhoneiros precisam de suprimentos.

O presidente da Acenm, Jimmy Huppes, expôs "que a causa é justa e que os ganhos serão de toda a sociedade. Participamos de algumas reuniões buscando soluções a curto prazo, pois nossa maior preocupação é que, com o prolongamento dessa manifestação, haja problemas na colheita e logística da safra e esse prejuízo reflita no comércio. Precisamos ir a fundo para resolver esse problema, mas com a consciência de que podemos criar outro ainda maior caso a safra seja comprometida. Outro temor é pelo desabastecimento que já atinge alguns segmentos empresariais como combustíveis, farmácias e supermercados e não demorará a chegar a outras categorias”, expôs o

Apesar de não haver uma pauta unificada de reivindicações, os manifestantes reclamam, principalmente, da alta do preço do diesel, da redução do preço do frete e do valor dos pedágios. Os caminhoneiros alegam que o diesel ficou mais caro depois que o governo elevou as alíquotas do PIS/Cofins e da Cide, em janeiro, resultando em uma alta de R$ 0,15 por litro do combustível. Alegam também que o preço do frete teve uma queda de 37% em todo o país nos últimos cinco meses, enquanto houve alta nos custos de manutenção dos caminhões e das safras de produtos agrícolas.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) rebate os caminhoneiros dizendo que o preço do frete é livre, negociado entre contratante e contratado. O que se regulamenta é apenas a forma de pagamento, para fins fiscais. Já as entidades do setor de transportes como a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) afirmam que o valor do frete, hoje, é definido por uma tabela de referência feita pelas transportadoras e apontam a existência de um “cartel informal” do preço do frete.

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