
Segundo o presidente da APEFS, Lucas Francelino da Silva, mais de 90% dos profissionais estão irregulares e só podem trabalhar em escolas como professores. “Podem trabalhar em academias e com equipes de treinamentos esportivos quem tem o curso de bacharel. Em Sinop, a maioria dos instrutores de academias, personal e técnicos atuam em diversas áreas irregulares, apenas com licenciatura. O correto seria que esse profissionais trabalhassem nas escolas”.
De acordo com a APEFS, no município existem mais de 400 profissionais atuando em diversas áreas da educação física, desses 40% estão cadastrados no Cref e mais de 20% são inadimplentes. “Muitos profissionais acabam não pagando o conselho porque alegam que não há punição para os casos irregulares. Mas não é verdade. Existe apenas um fiscal para atender todo o Estado. Todas as vezes que ele vem ao município é feito muitas notificações, porém, a justiça é lenta e esses autuados continuam trabalhando de forma irregular. Pior para população, por ser mais barato o trabalho acaba sendo prejudicado”, explicou Silva, ao Só Notícias.
Segundo o presidente APEFS, essas irregularidades podem causar problemas de saúde pública. “O maior problema é que essas pessoas trabalham com a saúde das pessoas sem uma formação adequada. Isso pode causar sérios danos ósseos”.


