segunda-feira, 29/abril/2024
PUBLICIDADE

Ex-assessor diz que ministro da fazenda também tinha “mensalão”

PUBLICIDADE

O advogado e então assessor de Antonio Palocci quando ele ainda era prefeito de Ribeirão Preto (SP), Rogério Tadeu Buratti, 42, afirmou hoje, segundo o Ministério Público Estadual, que o atual ministro da Fazenda recebia R$ 50 mil por mês das empresas de coleta de lixo da cidade.

O dinheiro, segundo Buratti, seria depois repassado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que já admite ter montado um esquema de caixa dois para financiar campanhas políticas do partido.

A acusação feita por Buratti foi divulgada pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira, do Gaerco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), que ouviu hoje o depoimento do advogado em Ribeirão Preto.

Ontem, Buratti aceitou acordo de delação premiada que prevê redução de penas caso seja condenado e suas declarações sirvam ao Ministério Público Federal.

Ele foi preso anteontem, acusado de mandar destruir provas de negociações ilícitas de compra e venda de fazendas e de duas empresas de ônibus. Os negócios envolveriam R$ 2,6 milhões. O Ministério Público suspeita de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Buratti foi assessor parlamentar de José Dirceu na década de 80 e secretário de Governo na primeira gestão de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto (1993-1996). Em 94, saiu após uma denúncia de favorecimento. Desde sua saída da prefeitura, Buratti trabalhou cinco anos como consultor da empreiteira Leão Leão.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso lidera investimentos per capita no Brasil; 253% acima da média

Mato Grosso se destacou como líder em investimentos per...

Plano de educação de MT é apresentado no maior evento da América Latina

A secretaria estadual de Educação apresentou esta semana a...
PUBLICIDADE