Primeiro Blairo disse que não tinha aumento. Hoje, depois de uma reunião com dirigentes dos Sindicatos de Escrivães e Policiais, o Governo do Estado informou que só negociará qualquer item da pauta de reivindicações depois que a greve terminar. O recado foi dado pelo secretário de Estado de Administração, Geraldo de Vitto Jr, ao fim da reunião. Blairo não quis falar sobre o assunto.
“O Governo do Estado vai manter a posição de não se pronunciar sobre nenhuma das reivindicações enquanto os servidores estiverem em greve. Está marcada uma nova reunião na próxima semana para a formação de uma comissão que irá analisar as propostas. Mas isso se a greve acabar”, enfatizou Geraldo de Vitto.
O presidente do Sindicato dos Investigadores de Mato Grosso, Clédson Gonçalves Silva, afirmou que o encontro foi positivo. “Vamos levar essa posição para a categoria e aguardar sua decisão. Eu não posso falar agora se retornamos ou não ao trabalho, tudo vai depender da decisão da assembléia”, enfatizou.
A presidente do Sindicato dos Escrivães, Genima Evangelista, afirmou que os deputados presentes à reunião decidiram criar uma comissão para acompanhar e intermediar as negociações.
A categoria cobra, principalmente, aumento salarial. O salário base hoje de policiais e escrivães é de R$ 1,2 mil. A reivindicação é que chegue a R$ 2 mil. Eles argumentam que o governo exigiu que os servidores tivessem curso superior o que foi atendido. Só que os salários permaneceram os mesmos e não foram equiparados a demais servidores com curso superior.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, o diretor-geral da Polícia Judiciária Civil, Romel Luiz dos Santos, os deputados estaduais Eliene Lima, José Carlos do Pátio, Vera Araújo, Humberto Bosaipo, Carlos Brito e o deputado federal Welington Fagundes também participaram do encontro.
