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‘Amazônia de Floresta’ gera barreiras aos produtos aqui produzidos, diz Dal Bosco

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Uma reunião no próximo dia 23, em Cuiabá, deve marcar o início das discussões para a criação de um protocolo de cooperação técnica entre o governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, a ong TNC, prefeituras e demais entidades, que visará buscar soluções para que os municípios mato-grossenses hoje inseridos na região denominada Amazônia de Floresta, não sofram mais restrições do mercado internacional. De acordo com o presidente da comissão de Meio-ambiente, Recursos Hídricos e Minerais da Assembléia Legislativa, deputado Dilceu Dal Bosco, o projeto é ousado e deve ganhar a adesão dos representantes de cada cidade, que atualmente encontra-se inserida na área.

“É uma realidade as barreiras impostas pelo mercado internacional aos produtos que produzimos dentro da Amazônia de Floresta mato-grossense. Temos que fazer um enfrentamento, mostrando alternativas e condições que queremos e iremos produzir de forma ambiental correta”, declarou.

Esta tarde, em entrevista coletiva, o deputado frisou que inicialmente deve haver um levantamento dos municípios inseridos nesta área. A partir do número de cidades, deverá ser elaborado um plano de ação. No segundo momento, devem partir para o cadastramento ambiental. O tempo previsto para serem realizados os procedimentos, não foi confirmado.

“A identificação efetiva desta Amazônia de Floresta se dará com um trabalho de campo, onde estaremos reconhecendo o bioma. Saberemos quais municípios, a proporção. É um processo que não é a curto prazo”, destacou. Com o protocolo, mesmo os municípios pertencendo a área, seus produtos seriam certificados e não sofreriam as restrições impostas pelo mercado internacional, ainda segundo o presidente. A ‘reclamação’ de muitos empresários é que por estar neste contexto os produtos acabam ficando limitados a atender certos mercados.

Há um temor ainda que os investimentos em cidades hoje nesta região, sejam interrompidos. “Se continuar desta forma, podemos afugentar investimentos vindos para Sinop e região por conta de estarmos nesta região da Amazônia”, salientou Dal’Bosco. “Esse é um problema comum e de todos os municípios e a força da união de todos, políticos, governo, ong, vamos mostrar os organismos internacionais que aqui se produz de forma ecologicamente correta”, relatou.

O vice-presidente da Assembléia acrescentou ainda que a busca por uma ong internacional, que faça parte da proposta de cooperação, é pela força que ela tem no cenário internacional. “A TNC tem uma força muito grande e nos ajudaria a divulgar estas ações em um cenário internacional”, concluiu.

A ong já desenvolve um trabalho em Lucas do Rio Verde juntamente com a prefeitura, que visa certificar todas as áreas, por meio do projeto ‘Lucas que dá certo’.

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