Trinta anos após a divisão, o Governo de Mato Grosso espera receber amanhã, cerca de R$ 17 milhões referente aos resquícios do acordo selado com a União e com Mato Grosso do Sul pelo acerto das pendências referentes a previdência social decorrente da Lei Complementar 31/77 que dividiu Mato Grosso e criou o Estado vizinho.
Na época da divisão e da criação da nova unidade federada, os aposentados puderam fazer a opção em qual das previdências desejariam estar vinculados a de Mato Grosso ou a de Mato Grosso do Sul, sendo que a União seria responsável pelo pagamento de 72% das aposentadorias e pensões, Mato Grosso do Sul por 16% e Mato Grosso com 12%.
Só que os Estados acabaram dando mais reajustes salariais do que a União, o que inverteu a posição e colocou Mato Grosso com a responsabilidade de arcar com 70% das despesas, Mato Grosso do Sul com 15% e a União com 15%. Segundo o jornal A Gazeta, o governador Blairo Maggi e o então governador José Orcílio Dutra (MS), abriram as discussões legais a respeito da situação e conseguiram do presidente Lula um entendimento que já possibilitou o recebimento de R$ 108 milhões, sendo que R$ 80 milhões para Mato Grosso e o restante para Mato Grosso do Sul.