O governador Blairo Maggi defendeu, hoje, em razão da baixa receita, a criação de um fundo de compensação distinto do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). “Nós produzimos muito, mas nosso consumo é pequeno”, declarou, referindo-se à receita de Mato Grosso, se comparada com a receita de Estados como São Paulo e outros de maior potencial de arrecadação. A afirmação foi feita durante encontro, em Cuiabá, onde é debatida a Proposta de Emenda Constitucional 233/08, em tramitação no Congresso Nacional. A redução da carga tributária para as atividades produtivas e a manutenção dos incentivos fiscais regionais foram os principais pontos defendidos por Maggi.
O governador disse acreditar que a nova política deve reduzir as carga tributária, para que haja mais produção e aumento do consumo e, num segundo momento, criar condições para arrecadar mais recursos.
Blairo maggi justificou ao secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, presente no evento, que a política de incentivos fiscais do Estado é o único instrumento que permite a atração de novas empresas para Mato Grosso e caso seja retirado do texto da nova política tributária em discussão poderá inviabilizá-lo economicamente.
O governador lembrou que Mato Grosso tem uma população pequena que sequer atingiu os três milhões de habitantes e, embora tenha uma produção recorde no Brasil, sobretudo de produtos do agronegócio, possui um baixo índice de consumo.
Participam do seminário, o presidente do Sistema Fiemt, Jandir Milan, o secretário estadual de fazenda, Éder Moraes, os senadores Serys Shlessarenko, Gilberto Goellner e Jaime Campos, os deputados federais Carlos Abicallil, Homero Pereira e Valtenir Pereira e o presidente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, Luiz Antônio Pagot.
