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Cuiabá: prefeito oferece piso de R$ 1,3 mil para médicos

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A prefeitura de Cuiabá apresentou ontem à noite ao Sindicato dos Médicos de Mato Grosso o piso salarial que o executivo entende ser possível pagar. O valor é de R$ 1,3 mil a partir de fevereiro do próximo ano, valor que não chega a metade do piso que a categoria pretendia, de R$ 3 mil, pagos já em janeiro.

À tarde, durante reunião entre a prefeitura e o Sindimed, a equipe do governo apresentou dados, mostrando que o pagamento de R$ 3 mil representaria um impacto anual de R$ 37 milhões, o que a prefeitura afirma não ter como arcar. “Mostramos que a prefeitura não tem condições”, diz o vice-prefeito Chico Galindo.

O piso de R$ 1,3 mil foi definido após o encontro com o sindicato numa reunião que teve a participação do prefeito Wilson Santos, de Chico Galindo (também secretário de Orçamento, Planejamento e Gestão), mais os secretários Luiz Soares (Saúde) e Guilherme Müller ( Finanças). Foi definido também que os R$ 3 mil pleiteados pelos médicos devem ser pagos ao longo de 4 anos. Pela proposta dos médicos, o piso de R$ 3 mil seria pago a partir de janeiro e ao longo de 5 anos a prefeitura faria reajustes até chegar ao piso nacional de R$ 8.239,24.

O presidente do Sindimed, Luiz Carlos Alvarenga, disse que a proposta será levada para os médicos durante assembleia que será convocada. “Acredito que não vai ter nenhum resultado essa proposta”, disse Alvarenga, se referindo a reação da categoria ao saber do piso oferecido.

À tarde, Alvarenga chegou a participar do início da reunião, mas saiu ao saber que nenhum valor seria apresentado naquele momento. “Nós já flexibilizamos, aceitando um piso inicial de R$ 3 mil e estendemos o pagamento do piso nacional em 5 anos”.

A categoria, segundo ele, entende que a prefeitura tem recursos para pagar o piso. “Apresentamos números incluindo os R$ 3 mil de piso e a folha total não chega aos 48%, sem nenhum problema de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que permite um teto de até 54%”.

Enquanto isso, continua a greve iniciada em 1º de setembro, com 43 médicos demissionários do Pronto-Socorro de Cuiabá.

 

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