quarta-feira, 16/julho/2025
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Wilson Santos já busca alianças para disputar o governo em 2010

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O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), já age como se fosse candidato a sucessão estadual em 2010. Sem muitas obras para mostrar (o PAC está empacado) e com a possibilidade da crise internacional afetar a receita do município, ele está, desde agora, politizando o seu discurso e buscando ser o contraponto ao governador Blairo Maggi e ao seu grupo, denominado Turma da Botina.

Ciente de que não poderá fazer o enfrentamento sozinho e não ficar isolado no processo, Wilson Santos tenta, de todas as formas, atrair outras forças políticas para apoiá-lo. O problema é que a sua confiabilidade junto a classe não anda muito boa, porque sempre “jogou” na divisão dos partidos. Um exemplo, é o PMDB onde atraiu o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio, esquecendo-se que a legenda possui outras lideranças.

Para minimizar, o prefeito jantou, na semana passada, com o vice-presidente regional do DEM, senador Jaime Campos, e o futuro presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP). Propôs a unidade da classe política para enfrentar a “Turma da Botina” em 2010, tendo, é óbvio, ele na cabeça da chapa. Ao mesmo tempo em que conversava com José Riva, o vice-prefeito Chico Galindo (PTB), a seu pedido, articulava para impedir que o vereador Deucimar Silva (PP), apoiado pelo parlamentar, assumisse a presidência da Câmara Municipal, o que acabou acontecendo na última quinta-feira. “Esse é o estilo Wilson: afaga com uma mão e bate com a outra”, observou um progressista, que foi seu aliado durante muito tempo.

Wilson Santos trabalha para transformar a sucessão estadual num enfrentamento entre a classe política e a Turma da Botina. Nos seus discursos, ele critica a forma empresarial que Maggi e seus aliados administra, dizendo que o povo quer “amor e carinho”. Não há como negar que, apesar dele ter “jurado” na campanha eleitoral de 2008 de governar Cuiabá até o dia 31 de dezembro de 2012, está de olho na sucessão do governador Blairo Maggi.

Acreditando que o favoritismo hoje do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na corrida presidencial poderá “catapultar” a sua possível candidatura ao governo do Estado, embora o PSDB praticamente não exista a nível de Mato Grosso, ele está voltado para viabilizar o seu nome. O seu principal objetivo é, neste momento, politizar a discussão e incorporar a maioria dos partidos em torno da sua pretensão. Para isso, o secretário de Governo da capital, Adelson Gil do Amaral, seu homem de confiança irá deixar a pasta e irá ser uma espécie de coordenador da sua pré-campanha de 2010.

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