Enfraquecido com o resultado final das urnas, o partido democrata (DEM) já discute internamente um projeto de renovação no comando a partir de 23 de novembro, data em que expira o mandato de Oscar Ribeiro à frente do diretório estadual. Cotado para assumir a presidência do DEM em Mato Grosso, o ex-governador e deputado federal eleito Julio Campos descarta a possibilidade e defende que uma jovem liderança assuma o posto.
“Não vou conseguir conciliar o mandato de deputado federal com a presidência do partido. É melhor que seja alguém esteja sem mandato e tenha perfil para atrair novas lideranças”, argumentou.
O deputado estadual Dilceu Dal Bosco é um dos nomes que ganha força para assumir o partido em Mato Grosso. Candidato derrotado a vice-governador na chapa encabeçada pelo tucano Wilson Santos, ele é considerado fiel a legenda por ter aceitado integrar a chapa majoritária no momento em que os nomes mais expressivos rejeitavam a proposta. Ao mesmo tempo, contribuiu com o partido elegendo seu irmão Dilmar Dal Bosco para deputado estadual.
“Isso depende muito da vontade de nosso líder maior que é o senador Jaime Campos e de várias conversas que serão feitas com setores do partido”, afirma Dilceu.
Nacionalmente, o DEM tem cedido espaço a novas lideranças. O deputado federal Rodrigo Maia preside nacionalmente o partido e Índio da Costa foi indicado vice na chapa encabeçada por José Serra (PSDB) à presidência da República.
