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PT define sábado critérios para escolher candidato ao Senado

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A direção nacional do PT se reúne sábado (6) e domingo para definir critérios que os diretórios estaduais vão ter que utilizar na escolha de candidatos ao Senado. Ao mesmo tempo, em Mato Grosso, onde o deputado federal Carlos Abicalil promove ferrenha disputa com a senadora Serys Marly pelo direito de concorrer à vaga, o diretório regional promove encontro para discutir estratégias para as eleições.

Além de Mato Grosso, os diretórios do PT em Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro vivem um impasse diante da briga de correligionários pela candidatura ao Senado. Grande parte dos petistas, no entanto, defende que a legenda evite a realização de prévias para evitar maiores rachas.

Na reunião do diretório regional, Serys e Abicalil ficarão frente a frente e os seus respectivos grupos prometem resolver as pendências. Nesta semana, a senadora fez circular entre os filiados uma carta na qual afirma que está perplexa com a tentativa de golpe supostamente aplicada pelo deputado federal Carlos Abicalil, e adverte que a disputa pela candidatura ao Senado pode levar o PT a uma grande derrota eleitoral.

"Ao se lançar candidato, o presidente do partido, Carlos Abicalil, não hesita em provocar um profundo racha no PT. (…) quero fazer um apelo a cada companheiro e companheira petista, para que, com muita serenidade, reflita e nos ajude a impedir que esse verdadeiro atentado se concretize, evitando que o PT, em frangalhos, caminhe para um desastre eleitoral e político do qual todos seremos vítimas", diz um trecho da carta assinada pela senadora.

Ela convoca todos os filiados a lutar pela igualdade de condições no partido, e chega a afirmar que o grupo ligado a Carlos Abicalil está tentando construir um projeto onde somente eles terão espaço no PT.

"Quero dizer que estou muito tranqüila, que lutarei até o fim para garantir o direito, não só meu, mas de todos os companheiros e companheiras do PT, por espaço e oportunidades iguais. Nosso partido não pode ser o feudo de um grupo que, com extrema voracidade, tudo quer para si".

Para a senadora, a candidatura dela ao Senado é o caminho natural do PT, porque reforça a unidade entre as várias correntes do partido e oferece um palanque forte para a candidata à presidência da República, ministra Dilma Roussef.

Na carta, a senadora Serys exige respeito por parte do colega de partido. "São 22 anos construindo o PT, em meio a todo tipo de dificuldades e agora espero, no mínimo, respeito"

 

 

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