segunda-feira, 14/julho/2025
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Pagot e ex-presidente da Delta devem depor amanhã na CPI do Cachoeira

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A CPI do Cachoeira tem quatro depoimentos marcados para esta semana. Entretanto, o mais esperado deles não deverá ocorrer – o ex-presidente da empreiteira Delta Fernando Cavendish impetrou habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo para não comparecer à comissão. Caso não lhe seja concedido esse pedido, pede que lhe sejam asseguradas todas as garantias que vêm sendo conferidas a outros convocados – permanecer em silêncio e não assinar termo de compromisso de dizer a verdade. Cavendish foi convocado para depor nesta quarta-feira (29).

Com o provável silêncio de Cavendish, as atenções se voltam para o ex-diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antônio Pagot, que deporá nesta terça-feira (28). Ele disse em diversas entrevistas que está disposto a colaborar com a CPI. Pagot deixou o Dnit em 2011, após denúncias de irregularidades, e atribui a pressão pela sua saída ao grupo comandado por Cachoeira, que teria interesse de defender interesses da Delta no órgão. Em entrevistas, ele disse que era procurado por partidos para captar doações ilegais de empreiteiras para campanhas políticas.

Quem também tem depoimento marcado para terça-feira é o empresário Adir Assad, que é dono das empresas JSM Terraplenagem e SP Terraplenagem, entre outras, apontadas como ‘laranjas" do suposto esquema Delta/Cachoeira. Assad também pediu ao STF um habeas corpus para garantir o direito de ficar em silêncio e para não se autoincriminar.

 

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