
Os números foram apresentados ao Só Notícias, através de um relatório do vereador Wollgran Araújo de Lima, apontando que muitas dessas obras tiveram seus custos de execução atualizados e mesmo assim não foram concluídas. “E os prazos que essas empreiteiras tinham para conclusão dessas obras, que não foram respeitados, por que não houve nenhuma iniciativa sob o aspecto jurídico para acionar essas empresas e exigir os devidos ressarcimentos dos prejuízos causados?”, questiona.
O vereador destaca também que somente os custos de elaboração do projeto para construção da nova prefeitura custaram R$ 2 milhões e foram pagos a uma empresa de engenharia de outro município.
Outro Lado:
O secretário de Comunicação da prefeitura municipal, José Pedro Serafini, afirmou que todas as obras atrasadas ou paralisadas, sofreram intervenção da fiscalização do Prodeurbs, dentro do que determina a legislação. Em todas as obras paradas foram constatadas irregularidades na execução das cláusulas contratuais pelas empresas vencedoras das licitações.
Quanto aos aditivos de prazo e de valor, ele ressalta que é legal no que determina a Lei das Licitações. “Permite a legislação 8666/93 para casos específicos, também segundo entendimento da Procuradoria Jurídica, a dispensa de licitação para a contratação (IBEC-RJ) de projeto específico, como é o caso da nova sede da prefeitura de Sinop. Bem como a lei contempla e permite que qualquer empresa no âmbito federal participe da licitação. O valor (para elaboração do projeto) foi acordado e parcelado dentro de avaliação técnica vigente e orçamentária”.
Ele confirmou que três creches (Sebastião de Matos-Jardim das Nações e Jacarandás) de responsabilidade de uma empreiteira de Brasília, estão em atraso. As outras 3 creches (Daury Riva-Gente Feliz-Adriano Leitão) serão entregues no mês de setembro, assim como o restaurante popular. Não existe, segundo ele, Unidade Básica de Saúde paralisada. As oito lançadas estão com o cronograma de edificação adiantado. Duas estão em reforma.


