PUBLICIDADE

Palmeiras perde de virada no Campeonato Paulista

PUBLICIDADE

O Palmeiras sofreu na tarde deste domingo sua primeira derrota na temporada. Depois de um início promissor no Pacaembu, a equipe sofreu a virada do Penapolense ainda no primeiro tempo e viu a derrota por 3 a 2 ser sacramentada na segunda etapa, quando tinha um jogador a mais em campo.

Os dois times voltam a campo no meio de semana. O Penapolense joga em casa contra o XV de Piracicaba, na quarta-feira. Um dia depois, o Palmeiras, novamente no Pacaembu, recebe o São Bernardo.

Neste domingo, o ritmo palmeirense foi alucinante no começo do jogo. No primeiro minuto, Ayrton fez longo lançamento até Maikon Leite, que ajeitou a bola com o peito, já dentro da área, e chutou cruzado, rente à trave direita do gol defendido pelo ex-corintiano Marcelo. Na sequência, Barcos e Patrick Vieira arriscaram chutes da entrada da área, também sem sucesso.

Coube ao recém-contratado Ayrton abrir a contagem no Pacaembu. Com o pé calibrado, como já havia mostrado ao lançar Maikon Leite, ele aproveitou falta sofrida pelo atacante na meia esquerda e bateu na bola com perfeição, acertando o ângulo direito. Uma mostra de que, agora sem Marcos Assunção, ele pode ser uma boa opção para as bolas paradas, juntamente com Souza, neste momento machucado.

A bola parada, porém, não foi só motivo de comemoração da torcida. Dois minutos depois de inaugurado o placar, o árbitro assinalou falta em lance duvidoso, alegando toque de João Denoni com o braço na bola. Alheio à polêmica, Guaru, camisa 10 do Penapolense, cobrou e empatou: a bola tocou o travessão e as costas de Fernando Prass antes de ultrapassar a linha da meta palmeirense.

A festa alviverde acabou de vez aos 14 minutos. Magrão fez boa jogada, abrindo bola na esquerda e recebendo de volta no meio da área. Sem marcação, o atacante teve muita facilidade para tirá-la do alcance de Fernando Prass e virar o jogo.

O que era alegria no início deu lugar a irritação. Os palmeirenses foram perdendo a paciência aos poucos na arquibancada diante dos seguidos erros de passe da equipe. O polivalente Wesley foi um dos principais motivos de revolta por prender demais a bola. Dada a falta de criatividade, Barcos se via muitas vezes obrigado a deixar o centro da área para ser acionado. Chegou a sofrer falta no meio-campo.

Nos minutos finais da primeira etapa, a única comemoração foi o apito do árbitro, encerrando parcialmente uma derrota que poderia ter sido de goleada não fosse a boa presença de Fernando Prass. O goleiro fez ótima defesa à queima-roupa em chute de Anderson Carvalho e, depois, dificultou ação de Magrão, forçando-lhe a chutar para fora.

"Temos que entrar com mais vontade, estamos jogando dentro de casa e precisamos buscar o resultado", cobrou Ayrton, ao descer para o vestiário.

A entrada de Valdivia no lugar de João Denoni no intervalo deu um pouco mais movimentação ao meio-campo palmeirense, com seus tradicionais dribles de costas para a marcação. Mas sua primeira grande contribuição foi reclamar de cera do zagueiro Jailton, que colocou a bola duas vezes em lugar errado para cobrar falta e, como já tinha cartão amarelo, acabou expulso.

Com um jogador a mais, o Palmeiras colecionou gols perdidos. Aos 17 minutos, Maikon Leite fintou a marcação e adiantou demais a bola. Márcio Araújo, que vinha de trás, chutou forte e só não empatou por conta de grande defesa de Marcelo, que na sequência ficou caído para receber atendimento médico em campo e esfriar o ímpeto rival.

Mas a equipe da capital continuou em cima. Aos 20 minutos, Barcos deu um leve desvio e viu Marcelo salvar com o pé esquerdo. Na jogada seguinte, o goleiro espalmou arremate de Vinícius e ofereceu rebote a Valdivia. O chute do chileno quicou no gramado e saiu pela linha de fundo.

Sem conseguir o empate, veio a pena. Aos 29 minutos, após escanteio cobrado pelo lado direito, Fernando Prass saiu mal da meta, e Perez, cabeceou para a rede. Imediatamente, a principal torcida organizada palmeirense começou a protestar, ofendendo individualmente alguns atletas, como o atacante Luan, que havia acabado de entrar.

Apesar de o futebol demonstrado não ser mesmo dos melhores, torcedores comuns responderam aos gritos organizados e começaram a apoiar os jogadores. Afinal, tratava-se apenas da primeira derrota em um ano no qual o clube tenta se organizar não apenas dentro, mas também fora de campo. Derrota que acabou sendo diminuída aos 44 minutos, com desvio de Luan debaixo das traves. Criticado por muitos, o atacante foi ovacionado pelo restante da arquibancada.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Pesca esportiva ganha força entre as mulheres em Mato Grosso

Mato Grosso vem conquistando um público cada vez mais...

Flamengo vence o Juventude e mantém vantagem na ponta do Brasileirão

O Flamengo venceu por 2 a 0 o Juventude, neste domingo,...

Cuiabá vence o Luverdense na partida de ida da final do Sub-20

O Cuiabá abriu grande vantagem na final do Campeonato...
PUBLICIDADE