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Holanda e Argentina decidem vaga na final em duelo de craques da Copa

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Um duelo de maestros está prestes a escrever um capítulo essencial na história das Copas do Mundo no gramado do estádio de Itaquera. Nesta quarta-feira, Arjen Robben e Lionel Messi têm a missão de liderar suas seleções à final do maior torneio do futebol. Com a ajuda de fiéis escudeiros, os craques decidem qual seleção entre Holanda ou Argentina terá a honra de disputar o título mundial no domingo diante da Alemanha, algoz do Brasil.

A liderança de Messi na Albiceleste é silenciosa. O craque talvez tenha nesta Copa a última oportunidade de usar seu melhor nível técnico para tentar o tricampeonato. Calando os críticos durante as Eliminatórias, o camisa 10 argentino enfim tem jogado futebol parecido ao mostrado no Barcelona.

E tem jogado. Foi decisivo em quatro dos cinco jogos que disputou neste Mundial, crescendo de produção a cada vez que entra em campo. O desempenho rende elogios até do técnico rival. “Messi foi eleito melhor jogador do mundo, e isso não acontece por acaso”, alerta Van Gaal. “No momento mais difícil de um jogo ele sempre consegue fazer algo”, exalta.

Mas o técnico holandês tem à disposição um rival à altura da Pulga e que já começou a Copa do Mundo a todo vapor. Destacando-se desde a fase de grupos, Robben foi essencial para que a seleção laranja liderasse o grupo B e ficasse do lado “mais fraco” do chaveamento. Ele não balança as redes há três jogos, mas foi um dos melhores em campo em todos, protagonizando lances que trouxeram a Holanda a esta semifinal.

Concentrando as ações ofensivas de suas equipes, ambos têm o esquema tático montado especialmente para si. Enquanto a Argentina do técnico Alejandro Sabella deixa Messi flutuar livre entre os volantes adversários, a Holanda de Louis Van Gaal recolhe-se no campo defensivo para ter em Robben sua principal arma em contragolpes. A velocidade dos dois é parecida, mas é o atacante laranja quem mais tem feito uso da agilidade nesta Copa, como mostrou contra o Chile, ainda na primeira fase.

As estratégias das seleções devem se encaixar nesta semifinal, o que faria do duelo um embate mais tático do que propriamente técnico. Sabella quebra a cabeça para povoar o meio-campo e dificultar as investidas de Robben, e deve optar por colocar Enzo Pérez na vaga do lesionado Ángel Di María. O camisa 7 foi a chave do setor argentino até aqui e a equipe perde muito em referência para a saída de bola. Além disso, há ainda a possibilidade de manter Basanta na defesa para reforçar o lado esquerdo, exatamente onde o camisa 11 holandês costuma atuar.

Se o desfalque de Di María e a qualidade de Robben preocupam, a Argentina ao menos tem Sergio Aguero, que está liberado pelos médicos para voltar a campo. O atacante não conseguiu emplacar boas atuações nesta Copa, mas é o parceiro com o qual Messi mais pode dividir tarefas na armação. O reforço deve ser a carta na manga de Sabella para o segundo tempo. A última mudança é o retorno do seguro Rojo à lateral esquerda.

Na defesa, a esperança de Sabella é que Biglia e, principalmente, Mascherano se aproximem do lateral e do zagueiro que precisarem parar Robben, fechando espaços para interromper logo suas arrancadas. “Ele não pode jogar em velocidade. Se correr, fica mais difícil tomar a bola”, disse o técnico. Sem esconder, no entanto, que confia mais no seu comandado. “O Robben um grande jogador, muito importante para a Holanda, mas o Messi é o melhor de todos”.

Do outro lado do confronto, Van Gaal ganhou preocupação de última hora. Com problemas estomacais, Robin Van Persie treinou separado dos companheiros nesta terça-feira, mas o técnico garante o atacante entre os titulares. “Em uma semifinal, meu capitão joga de qualquer jeito”, afirmou o comandante, que ainda pode celebrar a volta do volante De Jong, recuperado de lesão muscular, para vigiar Messi de perto.

No comando de ataque, o centroavante ainda não foi protagonista nesta Copa do Mundo e deixou sobre os ombros de Robben a responsabilidade de liderar a Holanda. Nesta quarta-feira, Van Persie deve ter novamente dois zagueiros em sua marcação, possibilitando ao companheiro de ataque espaço para jogar no mano-a-mano contra a questionável defesa argentina.

Com ambos em alto nível, a Laranja Mecânica mede forças com a Abiceleste a partir das 17 horas (de Brasília) desta quarta-feira, na Arena Corinthians, o palco paulista nesta Copa do Mundo. Em 90 minutos – ou quem sabe 120, até pênaltis –, Messi e Robben decidem qual das duas canhotas renderá lugar na final da Copa do Mundo.

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