O Tribunal do Júri de Várzea Grande condenou dois envolvidos na morte de Enderson Júlio da Silva Leite. A sentença determinou pena de 39 anos de reclusão para cada um dos réus, a ser cumprida em regime fechado. O julgamento envolveu acusações do homicídio qualificado de Enderson, tentativas de homicídio qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e de organização criminosa armada.
Outro acusado já havia sido julgado anteriormente, em novembro de 2023, sendo condenado a 62 anos de prisão pelos mesmos crimes. Já em relação a outro denunciado, o processo foi extinto devido ao seu falecimento durante o curso da ação penal.
O julgamento confirmou a acusação sustentada pelo Ministério Público, que apontou a atuação conjunta dos réus em crimes brutais. Em declaração após o julgamento, o promotor de Justiça que atuou no júri destacou o papel decisivo dos jurados.
“Os jurados exerceram, com coragem e consciência, sua função constitucional de dizer a justiça em nome do povo. Ao rejeitarem o ‘Estado de Barbárie’, reafirmaram o compromisso da comunidade varzeagrandense com as leis, as vítimas e a defesa intransigente da vida humana”, afirmou.
O corpo da vítima foi localizado no dia 13 de maio de 2021, na região do bairro Formigueiro, em Várzea Grande, já em estado de decomposição e com amarras nas mãos, pés e pescoço, após uma semana de desaparecimento. Pelo crime de homicídio de Enderson, o primeiro preso, julgado em 2023, recebeu a condenação de 18 anos de reclusão, além de dois anos pelo sequestro e um ano e dois meses pela ocultação de cadáver da vítima.
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