Representantes do Sindicato dos Técnicos da Educação Superior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Sintesmat) devem participar de uma audiência, esta tarde, com o governador Silval Barbosa e o secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad. De acordo com o presidente do sindicato em Sinop, Jeferson Odair Diel, os profissionais esperam uma resposta positiva com relação ao Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS) e a nomeação de 101, sendo sete para o município, concursados em 2011, para definir se encerram a greve. “Caso o processo do PCCS seja encaminhado para a Assembleia Legislativa com pedido de urgência é provável o fim da paralisação”, disse, ao Só Notícias.
Segundo o sindicato, desde segunda-feira (15), quando a greve foi iniciada, a adesão dos servidores ao movimento é de 100%. “Nós optamos por não manter os 30% de efetivo, porque educação não entra como serviço essencial. Se o movimento continuar não vai haver colação de grau e matrículas em agosto”, explicou. “Oitenta alunos dos cursos de Administração e Letras de Sorriso já estão sem aulas, por falta de motorista para levar os professores”, completou.
A Unemat tem 502 servidores, em Sinop são 50. São cerca de 16 mil acadêmicos no Estado. A paralisação afeta o cadastramento de notas, matrículas, entre outros serviços. A divulgação do resultado final do vestibular, por exemplo, prevista para sexta-feira (19), teve que ser antecipada.
Conforme Só Notícias já informou, em reunião, na semana passada, os servidores esperavam agilidade no processo do PCCS, porém, o governo protelou novamente. Também foi proposto pelo secretário de Administração a retirada do artigo que trata do aproveitamento do tempo de serviço no Estado para fins de elevação de nível. Segundo o sindicato, Faiad desconsiderou a tabela apresentada, em reunião anterior, sobre os impactos causados no orçamento da Unemat. O secretário determinou que uma equipe técnica do governo proceda um novo estudo.