O prazo para os servidores da Educação, contratados temporariamente, retornarem ao trabalho termina hoje. Quem não comparecer às respectivas unidades escolares será exonerado. A prefeitura orientou eles a procurarem "o departamento de recursos humanos para acertos rescisórios". Os profissionais concursados que aderiram a greve, iniciada há 42 dias, também terão corte salarial. O desconto será na folha deste mês.
O valor global descontado na folha de pagamento da Educação só será conhecido próximo ao dia 20, quando a administração terá o levantamento completo de quantos dias cada profissional aderiu ao movimento. O prefeito Juarez Costa expôs que vai cumprir a determinação judicial, que prevê o corte do ponto e multa diária de R$ 20 mil ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) se a greve não fosse encerrada.
De acordo com o diretor regional do sindicato, Valdeir Pereira, desde o início da paralisação “nenhuma negociação efetiva foi feita com a categoria” e, por isso, o Sintep recorreu da decisão e decidiu manter a paralisação.
Os servidores não aceitaram a proposta do reajuste de 6,2% , de janeiro a março, ser pago parcelado. Eles querem à vista. No entanto, o prefeito disse que será em quatro vezes. Sendo que a primeira e a segunda já foram pagas. As demais em junho e julho. O Sintep também quer que os profissionais de apoio e técnico tenham 6,2% mais 1,78% acrescidos na remuneração, assim como os professores. O gestor também já confirmou, na semana passada, que não é possível, “pois a prefeitura está no limite”. Juarez também colocou o orçamento à disposição do Ministério Público.
São 33 escolas e creches no município e em aproximadamente 12 há aulas. Sinop tem 13 mil alunos e pelo menos 8 mil estão sem aulas. A reposição, segundo Juarez, será feita em dezembro e janeiro, se necessário. Estão descartadas reposições aos sábados e feriados.
Atualmente, a prefeitura conta com 1,8 mil funcionários, cerca de 1,3 mil professores.
