A Polícia Civil deflagrou hoje a a Operação Tempo Extra para desarticular a atuação de uma organização criminosa no Estado, envolvida com movimentações milionárias relacionadas às atividades de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, em Cuiabá. Os principais alvos da ação já foram investigados na Operação Apito Final, em abril do ano passado, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro de mais de R$ 65 milhões.
São cumpridos um mandado de prisão preventiva, 10 de buscas e apreensões, três de sequestro de veículos e uma suspensão de atividade econômica, além de bloqueios de valores em contas bancárias, no valor de R$ 1 milhão.
Conforme a Polícia Civil, a investigação começou após o líder do grupo criminoso, que foi preso na ação, ainda estava conectado com associados para continuar atividades criminosas. Entre os alvos da operação de hoje, estão integrantes do grupo criminoso que teriam assumido a responsabilidade de dar continuidade às ações criminosas do líder.
Segundo a polícia, ele “teria ficado responsável por “ritmar” uma área em Cuiabá, ou seja, organizar e coordenar operações de distribuição e vendas de drogas, bem como o cadastro de contribuintes comparsas em favor do grupo, com o objetivo de aperfeiçoar os ganhos e minimizar os riscos de prejuízos”.
De acordo as investigações, o investigado teria “papel estratégico na reestruturação financeira da facção após os bloqueios e prisões da Operação Apito Final, além de ser responsável por auxiliar na fuga de comparsas, sendo um suporte logístico de criminosos”, informou a Polícia Civil, através da assessoria.
As investigações apontaram ainda que o grupo continua com as atividades criminosas, com o objetivo de lavar dinheiro proveniente dos crimes, por meio da movimentação de recursos ilícitos, inclusive por meio de empresas de fachada e aquisição de veículos de alto valor.
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