A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) apresentou, há pouco, em entrevista coletiva, no Ministério Público em Sinop, balanço das Operações Minerva e Destino Final 2, realizada esta manhã, em Sinop e Sorriso. O delegado da Polícia Federal, Antônio Freire, informou que aproximadamente R$ 1 milhão foram apreendidos, desde o último fim de semana, em várias cidades nas operações para desarticular o núcleo financeiro de uma facção criminosa que atua na região centro-norte, com as operações centralizadas em Sinop. Foram cumpridos 14 mandados de prisão (nove mulheres) e 13 de buscas e apreensões de armas e drogas, em Sinop e Sorriso.
O delegado informou que “a facção tinha uma estratégia de colocar mulheres para poder fazer recolhimento dos valores que eram utilizados através da venda de entorpecentes”. “A utilização de mulheres tem por objetivo exatamente permitir que essa atuação deles seja camuflada e não seja detectada pelas autoridades porque a mulher, em tese, imagina-se que não tem desconfiança sobre o que ela está transportando”, explicou. “A empresária da empresa de transportes (em Várzea Grande) é responsável pelo recebimento desses valores que insere na empresa que ela possui e, posteriormente, é encaminhada para o proprietário do entorpecente”, acrescentou Antônio Freire. O material apreendido vai ser analisado e as investigações continuam para identificação de outros membros do grupo criminoso.
As investigações iniciaram este ano pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e se aprofundaram com a atuação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público e na operação de hoje contou com trabalho da Polícia Federal.
A PM de Sinop e Sorriso trabalhou 35 policiais para cumprir os mandatos na ação de hoje. “Todas as buscas, todos os mandados foram cumpridos, então êxito 100% na prisão, na apreensão de material”, informou o comandante do 3º Comando Regional, Edylson Pintel.
O promotor Marcelo Linhares informou que o MP, através do GAECO, “juntou, na verdade, duas investigações, a Destino Final que estava dentro do Ministério Público, e a Minerva, que é da Polícia Federal. A gente estava investigando alguns alvos” e “a gente percebeu que vários deles se comunicaram. Então, houve uma instrução das informações de inteligência para justificar as medidas adotadas hoje”.
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