A Polícia Militar prendeu em flagrante, hoje de madrugada, o vereador por Várzea Grande, Miguel Júnior (Cidadania), por desacato, ameaça e resistência no bairro Araés, em Cuiabá. Segundo o boletim de ocorrência, as equipes do Grupo de Apoio (GAP) realizavam o abastecimento da viatura em um posto de combustível, quando o suspeito, em um veículo modelo VW Jetta preto, fez um gesto obsceno com o dedo médio da mão direita contra a equipe.
Diante da situação, os policiais militares realizaram acompanhamento do veículo, acionando os sinais sonoros e luminosos, até o momento da abordagem. Em seguida, as equipes identificaram que haviam cinco pessoas no veículo. O suspeito era um dos passageiros. Neste momento, com sinais de embriaguez, segundo a polícia ele se negou a ser abordado, apresentando resistência e proferindo palavras de baixo calão contra os policiais.
Diante das agressões, as equipes utilizaram-se de meios de menor potencial ofensivo (espargidor de pimenta e técnicas de controle e submissão) para conter o suspeito. Neste instante, segundo a polícia, ele passou a ameaçar as equipes.
Os militares identificaram que o condutor do veículo se tratava de um motorista de aplicativo. O condutor e os demais passageiros foram liberados. Já o vereador foi detido e encaminhado à Central de Flagrantes para registro do boletim de ocorrência.
Outro lado
Em nota, o vereador Miguel Júnior disse que, em “respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas. Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais. O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos. Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos. Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige”, conclui.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.