O médico Danison Reis disse que fez 2 cirurgias (1 pessoa com apendicite e a outra baleada) até por volta das 16h30. Segundo o médico, por conta da reforma por que passa o PS, as condições encontradas pioraram, já que os casos de ortopedia, clínica geral e pediatria estão sendo atendidos no mesmo espaço. Antes os setores eram separados.
Também trabalharam no plantão os médicos José Antônio de Figueiredo, Talel Omais e Carlos Evaristo Metelo Costa e Silva.
Até o final da tarde de ontem, 16 médicos (6 cirurgiões, 2 anestesistas, 6 pediatras e 2 clínicos) já haviam assinado o documento pedindo a reconsideração da demissão. O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) considera que dos 28 cirurgiões, 23 (e não 22 como informa a prefeitura) protocolaram pedido de demissão. Destes, só uma médica que se demitiu e já saiu do Estado não deve voltar. Dos mais de 40 médicos que pediram demissão, a expectativa é que a maioria assine os pedidos de volta nos próximos dias.
O anestesista Gerry Willian Cunha, 42, que trabalha há 5 anos no PS foi um dos médicos que se demitiu e decidiu retornar. "No plantão de sábado à noite já estarei cumprindo normalmente com o trabalho", disse o médico.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a escala de serviço do PS deverá ser elaborada em 10 dias assim que se souber exatamente quantos médicos decidiram retornar ao trabalho.
Com o reinício da normalidade, os pacientes graves que estavam sendo conduzidos para as policlínicas e também para o PS de Várzea Grande já podem ser conduzidos para a unidade da Capital.