
De acordo com a fonte, outras unidades regionais já receberam os provimentos até setembro e somente a de Colíder remonta esse atraso. “O Estado, como sempre, promete pagar um mês sem provisionamento dos demais débitos”, lamentou o profissional.
A situação dos profissionais foi a mesma praticamente durante o ano todo, com salários atrasados e contas para pagar. Depois de paralisar parcialmente as atividades, no início do ano, os médicos voltaram a atender devido a um acordo.
Porém, a suspensão de cirurgias ocorreu pelo menos duas vezes depois, sempre pelo mesmo motivo. A unidade atende moradores de 11 municípios da região Norte e já foi considerado modelo de gestão hospitalar no Estado, sendo referência em cirurgias eletivas ortopédicas, gerais e ginecológicas.
Eram feitas, em média, 15 por dia. Em maio, o governo do Estado decretou intervenção administrativa nos hospitais de Colíder e Alta Floresta, que foram gerenciados pelo Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas).


