
Votaram favoráveis pela suspensão da greve os campi de Sinop (27 votos), Barra do Bugres (17), Alta Floresta (13), Pontes e Lacerda (8), Cáceres e reitoria (94), Alto Araguaia (8), Diamantino (6) e Tangará da Serra (42). Votaram pela continuidade Colíder (5) Nova Mutum (15), Nova Xavantina (12) e Luciara (não foi informado).
“O movimento paredista será suspenso para que as negociações extrajudiciais possam continuar. A questão do RGA entramos com ação judicial para que os 11,28% sejam incorporados integralmente na data base de maio, conforme regulamentado pela lei que não prevê parcelamento. Avançamos na cobrança do aproveitamento de tempo de serviço para elevação de nível e continuamos contrários ao Projeto de Parceria-Publico Privada (PPP)”, disse Diel, ao Só Notícias.
A greve dos servidores começou no dia 31 de maio. Em todo o Estado, são cerca de dois mil técnicos administrativos paralisados em forma de protesto contra o governo. Aproximadamente 25 mil alunos estão sem aulas por conta desta situação.
O servidores recusaram a proposta aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo para pagar 7,36%, sendo 2% em setembro (calculado sobre o subsídio de maio de 2016), 2,68% em janeiro de 2017 (calculado sobre setembro de 2016) e 2,68% em abril de 2017 (com base no subsídio de janeiro de 2017). A diferença para se atingir o percentual de 11,28% será calculada sob o subsídio de abril de 2017 e paga em duas parcelas: junho e setembro de 2017.
O pagamento do residual estará condicionado ao enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que fixa um teto de 49% da Receita Corrente Líquida (RCL) aos gastos com pessoal.
Os professores da Unemat ainda estão em greve e devem realizar uma assembleia geral, nesta semana, para avaliar o andamento do movimento.
(Atualizada às 18h45)


